PROGRAMA
A FINA Feira de Inovação e Negócios Azuis inclui duas áreas distintas no mesmo local: o espaço de Exposição e o espaço de Congresso.
Na área de Exposição estão localizados vários stands, de organizações que desenvolvem equipamentos, produtos e serviços relacionados com a economia azul.
Na área de Congresso, as organizações expositoras apresentam as suas soluções em formato dinâmico. São também apresentados e desenvolvidos temas específicos relacionados com a economia azul.
HORÁRIO
ABERTURA DA RECEÇÃO
08h30
ÁREA DE EXPOSIÇÃO
09h00 - Abertura
17h00 - Encerramento
ÁREA DE CONGRESSO
10h00 - Abertura
16h00 - Encerramento
EXPOSIÇÃO
ATIVIDADES
VISITA E NETWORKING
Os Expositores recebem os visitantes nos seus stands, apresentando as suas soluções – equipamentos, produtos e serviços – promovendo oportunidades de colaboração e concretização de negócios azuis.
CONGRESSO
ATIVIDADES
APRESENTAÇÃO DE EXPOSITORES
Os Expositores apresentam as suas organizações e soluções.
Duração de cada apresentação: 10 minutos (máximo).
APRESENTAÇÕES TEMÁTICAS
Apresentação e desenvolvimento de temas relacionados com a economia azul, por especialistas convidados.
Duração de cada apresentação: 15 minutos (máximo).
TEMAS A DESENVOLVER (confirmados):
– Oportunidades na economia azul em Moçambique
– Disrupção e inevitabilidades na economia azul
– Contabilidade ecológica na conta satélite do mar
– Inovação sustentável na aquacultura
– Estratégia ESG na economia azul sustentável
– Outros temas em preparação, a anunciar em breve
PROGRAMA DE APRESENTAÇÕES TEMÁTICAS
OPORTUNIDADES NA ECONOMIA AZUL EM MOÇAMBIQUE
ORADOR: Fernando Momade
Quadro da Administração Pública de Moçambique, com 20+ anos de experiência. É também doutorando na NOVA FCT, investigando alternativas sustentáveis e participativas para reforçar a resiliência económica e cultural das comunidades costeiras, face à economia azul em Moçambique.
SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO:
A economia azul é vital para o desenvolvimento sustentável de Moçambique, dada a diversidade e riqueza dos seus recursos marinhos e costeiros. A apresentação irá focalizar as oportunidades estratégicas existentes na pesca e aquacultura; nas energias renováveis e indústria extrativa marinha; no transporte e infraestruturas; no capital natural, ambiente e economia circular; no turismo costeiro e marinho; na governação e capacitação, e no papel do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul. A Estratégia de Desenvolvimento da Economia Azul reforça a urgência de usar esses recursos de forma responsável, promovendo emprego, crescimento inclusivo e resiliência ecológica.
DISRUPÇÃO E INEVITABILIDADES NA ECONOMIA AZUL
ORADOR: Álvaro Sardinha
Formador e consultor especialista em economia azul e desenvolvimento sustentável e regenerativo. É mestre em direito e economia do mar, fundador do C2EA e coordenador de pós-graduação de liderança em economia azul sustentável, colaborando regularmente em projetos de visibilidade internacional.
SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO:
A economia azul oferece gigantes desafios e infinitas oportunidades, numa época caracterizada por incertezas. Existem, porém, inevitabilidades seguras e transversais a todas as geografias – algumas tendências afirmam-se de tal forma potentes, que quase as conseguimos assumir como factos inevitáveis. Por outro lado, a economia azul encontra-se atualmente sujeita a mudanças disruptivas, que podem comprometer as melhores ideias e inviabilizar planos de negócios. A evolução meteórica da biotecnologia, contabilidade ecológica, produção alimentar, processos de fabrico e logística global, irá alterar as regras da economia que conhecemos.
CONTABILIDADE ECOLÓGICA NA CONTA SATÉLITE DO MAR
ORADOR: Guilherme de Lidon Guerra
Mestre em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas pela Universidade Nova de Lisboa. A sua área de investigação centra-se no desenho de políticas integradas para o mar.
SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO:
Todos beneficiamos do ar que respiramos, da água que bebemos e da paisagem única da nossa costa, mas será que atribuímos um valor a todos estes serviços prestados pelos ecossistemas marinhos? Como interligar os ecossistemas e as atividades económicas? Destas interrogações surgirá uma conversa sobre a ponte entre economia e ecossistemas, a contabilidade ecológica. Mapear, medir e valorizar o capital natural marinho é o primeiro passo para o proteger e um desafio necessário para criar uma base para o desenho de políticas públicas eficazes, motores do desenvolvimento sustentável. Tendo as orientações globais da ONU como referência, iremos analisar a importância desta componente na futura Conta Satélite do Mar portuguesa.
INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL NA AQUACULTURA
ORADOR: Elisabete Matos
Professora Auxiliar na Egas Moniz School of Health & Science. Doutorada em Aquacultura e Licenciada em Biologia Marinha. Diretora de Inovação do Grupo Soja de Portugal (2014 a 2020) e Coordenadora do Laboratório Colaborativo B2E (2020 a 2023).
SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO:
A aquacultura é estratégica para enfrentar os desafios da segurança alimentar e preservação dos recursos marinhos. O desenvolvimento de práticas e tecnologias inovadoras que conciliem produtividade, bem-estar animal e sustentabilidade ambiental é urgente e insere-se diretamente na agenda da economia azul, ao valorizar o uso responsável dos recursos aquáticos como motor de crescimento económico, emprego e inovação, sem comprometer a saúde dos oceanos. Iremos abordar o uso de novas tecnologias, a economia circular e a aquacultura multitrófica integrada, essenciais para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial os relacionados com vida na água (ODS 14), consumo e produção responsáveis (ODS 12) e inovação (ODS 9).